Em um contexto de crescente pressão por práticas sustentáveis responsáveis, a gestão de resíduos se tornou uma peça-chave para a sustentabilidade corporativa.

Mais do que uma obrigação legal, o correto gerenciamento dos resíduos gerados pelas empresas e indústrias é uma oportunidade estratégica de redução de impactos ambientais, otimização de recursos e o fortalecimento da imagem institucional.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil gerou 81,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2022, o que representa cerca de 1,043 kg por habitante por dia.

Apesar do volume, apenas 4% desse total é reciclado, revelando um enorme potencial inexplorado pelas empresas que desejam operar de forma mais sustentável.

Desse modo, neste post, vamos abordar sobre a gestão de resíduos como estratégia, a redução de impactos, os seus benefícios e o caminho para uma gestão eficiente.

Continue acompanhando para entender mais.

O papel estratégico da gestão de resíduos

A gestão de resíduos envolve todas as etapas relacionadas ao manejo de materiais descartados, ou seja: a coleta, o transporte, tratamento, reaproveitamento e a destinação final.

Quando esse processo é bem estruturado, a empresa consegue não apenas evitar multas e sanções, mas também transformar os resíduos em ativos — seja por meio da reciclagem, da compostagem, da geração de energia ou da economia circular.

Uma sondagem da CNI, indicou que 35% das indústrias apontam a redução de custos operacionais como principal vantagem da adoção de práticas da economia circular que inclui gestão de resíduos.

Essa economia vem, por exemplo, da diminuição do volume de resíduos destinados a aterros, do reaproveitamento de matéria-prima e da maior eficiência energética.

Redução de impactos ambientais e conformidade legal

A destinação inadequada de resíduos pode contaminar o solo, a água e o ar, trazendo sérias consequências para o meio ambiente e para a saúde pública. Além disso, as empresas que não estão em conformidade com a legislação ambiental correm o risco de sofrer penalidades sérias, incluindo multas, interdições e até processos judiciais.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) obriga que empresas adotem práticas, como a logística reversa, a segregação de resíduos perigosos e a destinação ambientalmente adequada.

Essa legislação exige ainda o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), documento essencial para empresas de médio e grande porte.

Assim, as empresas que atuam proativamente na gestão de resíduos demonstram compromisso com a sustentabilidade e evitam riscos legais e de crise na reputação.

Economia circular: da teoria à prática

Outro conceito fortemente associado à gestão de resíduos é o da economia circular, que propõe um modelo de produção e consumo baseado na reutilização, reciclagem e recuperação de materiais, reduzindo a extração de recursos naturais.

Segundo publicação da Fundação Ellen MacArthur, a economia circular pode gerar uma economia global de 4,5 trilhões de dólares até 2030 ao reinventar cadeias de suprimento e reduzir o desperdício.

No cenário empresarial, isso pode se traduzir em iniciativas como:

·         reutilização de embalagens ou insumos;

·         implantação de sistemas de compostagem para resíduos orgânicos;

·         parcerias com cooperativas de catadores para reciclagem de resíduos secos;

·         aproveitamento de resíduos industriais como insumo para outros setores (coprocessamento).

Benefícios tangíveis para empresas

A boa gestão de resíduos proporciona muitas vantagens reais e mensuráveis. Entre os principais benefícios estão:

Redução de custos com transporte e disposição de resíduos.

Melhoria da imagem corporativa, especialmente em mercados com consumidores conscientes.

Conquista de certificações ambientais (como ISO 14001), que podem ser exigidas em licitações e parcerias.

Atração de investidores que valorizam os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança).

Estudos do CDP já mostram que empresas que adotam práticas ambientais robustas têm desempenho superior na Bolsa de Valores e maior valorização da marca.

Caminhos para uma gestão de resíduos eficaz

Implementar um sistema de gestão de resíduos eficaz começa com o diagnóstico correto da geração e dos tipos de resíduos da empresa. A partir daí, é possível estabelecer ações como:

·         treinamento de equipes para separação correta de resíduos;

·         estabelecimento de parcerias com fornecedores e recicladores certificados;

·         monitoramento de indicadores ambientais e geração de relatórios;

·         uso de softwares de gestão ambiental para automação e controle.

Algumas empresas especializadas em consultoria ambiental – como a DIATECH – também são aliadas estratégicas nesse processo, garantindo a conformidade legal e a otimização de resultados.

Pois bem, como vimos até aqui, a gestão de resíduos não é somente uma obrigação ambiental, mas uma estratégia inteligente e lucrativa para aquelas empresas comprometidas com o futuro.

Ela está no centro das boas práticas de sustentabilidade, promovendo a inovação, reduzindo custos e abrindo portas para novos mercados.

Por isso, se você precisa de ajuda para implementar um sistema de gestão de resíduos, lembre-se da DIATECH.

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