Entenda como funciona o tratamento de águas subterrâneas

O tratamento de águas subterrâneas desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade da água destinada ao consumo humano, industrial e agrícola, especialmente no contexto brasileiro, em que milhões de pessoas ainda não têm acesso adequado a sistemas de saneamento básico.
Para compreender a sua importância, é essencial analisar dados recentes que demonstram a situação atual do saneamento e a relevância do tratamento adequado das águas subterrâneas no Brasil em 2025.
Segundo estudos recentes, cerca de 34 milhões de brasileiros ainda não têm acesso a sistemas formais de água potável, e mais de 90 milhões não contam com coleta e tratamento de esgotos adequados.
Esses números evidenciam o desafio contínuo de universalizar o saneamento e reforçam a necessidade de soluções eficientes para tratar as águas subterrâneas, que representam uma alternativa vital, sobretudo em regiões onde os recursos superficiais são escassos ou altamente poluídos.
Ainda, alguns estudos indicam que as águas subterrâneas frequentemente apresentam contaminações por metais como ferro, manganês e sulfetos, além de sais dissolvidos em excesso, que podem comprometer sua utilização direta sem um tratamento apropriado.
Essas contaminações, se não tratadas, podem causar problemas de saúde na população, além de prejuízos ambientais, como a poluição de aquíferos e rios interligados por processos de superexploração, que alteram o fluxo natural dos recursos hídricos.
Tecnologias e Metodologias no tratamento de águas subterrâneas
O tratamento de águas subterrâneas envolve uma combinação de tecnologias específicas, projetadas para remover ou reduzir os contaminantes presentes. O processo começa com a captação (extração da água subterrânea), seguida de etapas de filtragem e desinfecção. Fases como coagulação, floculação e decantação poderão ser agregadas dependendo da necessidade para alcance do padrão de potabilidade
Portanto, a escolha do método de tratamento depende da análise detalhada da composição química da água, visando a eficiência e sustentabilidade do processo.
Desafios atuais e perspectivas futuras
Apesar dos avanços tecnológicos, o cenário do tratamento de águas subterrâneas no Brasil apresenta alguns desafios consideráveis. Dados do Ranking do Saneamento de 2025, do Instituto Trata Brasil, revelam que somente 65,11% do esgoto gerado em grandes municípios brasileiros é tratado adequadamente, mostrando a necessidade de ampliar os investimentos em infraestrutura.
Além disso, há uma preocupação com a superexploração de aquíferos, que causa a redução do fluxo de rios e o comprometimento da disponibilidade de água subterrânea, além de aumentar o risco de contaminação.
Por isso, a urgência de fortalecer as ações de tratamento de água subterrânea está na necessidade de proteger os recursos hídricos e assegurar o acesso contínuo a uma água de qualidade, minimizando os riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
De acordo com as metas do Novo Marco do Saneamento Básico, até 2033, 99% da população brasileira deverá contar com água tratada, mas, para isso, segundo pesquisas da área, é imprescindível ampliar os investimentos em tecnologias avançadas e na gestão eficiente dos recursos.
Conclusão
O tratamento de águas subterrâneas é uma peça-chave na matriz do saneamento brasileiro, que ainda enfrenta obstáculos para alcançar a universalização do acesso à água de qualidade. Assim, a adoção de tecnologias modernas e a implementação de políticas públicas eficazes são fundamentais para superar os desafios atuais, promovendo saúde, sustentabilidade e segurança hídrica em todo o país.
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